Fisioterapeuta, você sabia que o que menos você vai usar na termografia é o parâmetro temperatura?
Uma vez que:
1. A termografia infravermelha capta a radiação naturalmente emitida pelos corpos, através de sistemas infravermelhos, em função de sua temperatura e;
2. As alterações térmicas mais comuns na prática clínica não estão associadas a valores discrepantes de temperaturas, mas aos gradientes térmicos;
Isto posto, o que você faz quando a termografia não lhe mostra diferenças significantes de temperaturas? Deixa de usar a termografia?
A termografia não objetiva apenas a detecção e análises de temperaturas, e pensar assim é um grande erro, que já custou muito na área da saúde. Até porque, para que serve uma câmera que lhe dá uma exatidão (dizer “precisão” é um engano) de mais ou menos 2 °C?
A termografia é muito mais do que isso. Somente quando você tem o correto conhecimento do método, da tecnologia e da técnica você será capaz de entender que o melhor uso da termografia é através da observação de gradientes térmicos.
Como no caso da sequência de termogramas abaixo de um paciente do sexo masculino, 37 anos, sem comorbidades e que apresentou dor em região de posterior de coxas. Foi realizado um Exame Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor do paciente.
O gradiente demonstrou comprometimento da cadeia posterior, facilitando a escolha da técnica a ser aplicada. Esta conclusão só foi possível através do conhecimento da Termofuncional, pois o que menos usamos na termografia aplicada à saúde é a temperatura.
Dito isso, caro colega fisioterapeuta, você ainda usa apenas as temperaturas como análise exclusiva da termografia? Se sim, repense, pois você não sabe usar de fato a termografia.
Somos termografistas, somos técnicos, somos Termofuncional.
Gostou? Venha ser um Termografista Termofuncional©®.
Dra. Paula Machado e Eng. Attílio Veratti.
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