A Justiça seja feita – O infravermelho antes de Herschel – Emilie du Chatelet.
Émilie du Châtelet nascida (1706 – 1749) em Paris e viveu a primeira metade do século das Luzes, conheceu e contribuiu para a aurora do Iluminismo francês. É possível encontrar referências à sua pessoa como Marquesa du Châtelet, título adquirido a partir de seu casamento com o nobre Marquês Florent-Claude du Châtelet-Lomont.
Digna de uma inteligência ímpar, Emilie du Chatelet falava 6 línguas, foi a tradutora para o francês do trabalho de Newton, Principia Mathematica.
Sessenta e três anos antes do experimento de William Herschel, Emilie du Chatelet, enviou anonimamente para a Academia Francesa de Ciências um ensaio denominado, “Dissertação sobre a Natureza e propagação do Fogo”, que incluía a ideia de que diferentes cores de luz continham diferentes quantidades de calor.
Ela escreveu que a maneira de provar isso era refratar luz com um prisma, em uma linha de termômetros correspondentes às várias cores do espectro – exatamente o experimento que Herschel realizaria.
Ela foi incapaz de realizar o experimento por falta de termômetros. Seu amante, o escritor e filósofo Voltaire estava usando todo o seu equipamento de laboratório tentando provar que o fogo era uma forma de matéria – o flogístico.
Mais do que um trabalho puramente individual de William Herschel, a pesquisa dos efeitos térmicos associados ao espectro visível foi um processo que vinha sendo levado a cabo por diversos cientistas, sendo Emilie du Chatelet uma de suas precursoras.
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Dra. Paula Machado e Eng. Attílio Veratti.
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