Fisioterapeuta, você sabia que a termografia não pode ser usada como método EXCLUSIVO de diagnóstico?
O grande erro que, ninguém te conta é que o Método de Termografia Infravermelha não é um método exclusivo de diagnóstico, mas sim inclusivo na sua avaliação. Portanto, usar a termografia como método de diagnóstico por ver uma “corzinha” na câmera é uma grande mentira que te venderam. Ver uma “cor” na câmera e dizer que é uma “artrose”/”ruptura”/”fratura” e por aí vai, é uma imperícia que beira o charlatanismo.
A termografia é ideal para detectar alterações térmicas que pode nos revelar a localização de uma possível disfunção que, quando bem avaliada, pode acabar por apresentar uma lesão. Mas nunca devemos usar a termografia para afirmar que o que se apresenta na câmera é uma determinada lesão.
Até porque, a termografia é lida em duas dimensões (eixo x e y) e nunca, jamais três dimensões, por não possuir a capacidade de leitura em profundidade (penetração com o RX, US, RNM e TC). Dito isso, afirmar que a termografia consegue ver uma “artrose” é de um desconhecimento absurdo do método.
Como no termograma abaixo de uma paciente do sexo feminino, 69 anos, sem comorbidades e com histórico de dor em joelho esquerdo e sem exames de imagens. Foi Realizado uma Análise Termofuncional e detectado alterações térmicas condizentes com o relato de dor da paciente.
Foi então solicitado exames de imagem para compreensão da lesão, pois sem isso, não se pode afirmar o que de fato há naquela região.
Podemos afirmar apenas que há alterações térmicas e que devem ser corretamente diagnosticadas e que podemos no máximo, afirmar que o gradiente infere que há comprometimento de algumas estruturas (localização). Mas jamais afirmar.
Somos estudiosos, somos técnicos, somos Termofuncional.
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Dra. Paula Machado e Eng. Attílio Veratti.
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